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domingo, 27 de setembro de 2009

Prisioneira do amor


És o meu pajem
Sou tua amante
Em todas as horas do dia
Afluentes gestos
Calados no silêncio
Amarras de cetim
No potente olhar

Aprisionas-me a vida
Acorrentada na paixão
Que devoras na minha
Submissa existência

Sou escrava
Dos teus desejos
Alimentada pelos
Beijos suados

No tronco de costas
Deitada sem sombras
Vertigens loucas
No tecto deste destino

…Por isso em clamor suplício
Em ávidos gemidos
Encostada no teu peito...

O meu amor não tem alforria.

Ana Coelho

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