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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

No fim do túnel


Essa mola
Que é da vida
Estreita-se violentamente

Paradoxo
Do percorrer
Sem contratempos

O enigma
Está prestes
A descobrir-se

O impacto
Desconhecido
Será concludente

As dúvidas
Se dissipam
Sem justificações

Se amontoam
Corrosivamente
As sensações

Já se desvanecem
Por omissão
Respostas a provocações

O final
Terminal
Realizou-se

António MR Martins
..................................................

Dedicado a um amigo que hoje partiu...
Haverá o reencontro, penso!...
Até lá!..................................................

1 comentário:

Ana Coelho disse...

O fim da viagem
deixa em nos
o olhar preso no horizonte,
caem no rosto saudades
em caricias infinitas
que a memória guarda
para além da eternidade.

Os corpos emergem
num vazio nostágico,
sem palavras nem versos
que possam contar
aliviar esta sensação
de adeus onde os lenços
pairam no ar em aromas
infinitos de amor em dor.

São laços guardados
no mais fundo do peito
pintados na aguarelas
do destinonunca preparado
para a ultima viagem.