Colo da terra.
Cemitério de raízes sem vigor.
Raízes abolorecidas
pelo tempo que não as nutriu
pelas palavras traçadas sem esboço
pelas navalhas que as penetraram
pelo amor que não as abalroou
pelas fresas que as gastaram
pelas reminiscências que as olvidaram
pela distância de vida que as apartou.
Raízes sem seiva
no colo da terra.
Cemitério de raízes sem vigor.
Raízes abolorecidas
pelo tempo que não as nutriu
pelas palavras traçadas sem esboço
pelas navalhas que as penetraram
pelo amor que não as abalroou
pelas fresas que as gastaram
pelas reminiscências que as olvidaram
pela distância de vida que as apartou.
Raízes sem seiva
no colo da terra.
Marta Vasil
1 comentário:
Por aqui vou passando para ler as tuas publicações. Hoje encontrei neste canto, um dos meus. Obrigada.
Um abraço,
MV
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