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sábado, 24 de maio de 2008

Quando a vida suspira




Espalho suspiros azuis
no espaço que me rodeia.
Abro o peito,

deixo voar em liberdade
a gaivota que nasceu dentro de mim.

Será ela a escolher se quer voltar,
o peito fica aberto…

Vejo-a voar e fico serena…

Agora colho os gritos brancos
que ela faz ao sobrevoar o mar,
os que caem dissolvem-se na espuma
que me beija os pés…

Existe um tempo para tudo
Agora, é tempo de me abraçar
com braços verdes esperança
e colher os frutos vermelhos
dos meus lábios, já maduros.

Vanda Paz

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