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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Vida


Cai o pano,
chega o vazio,

cresce a mágoa.

A sala

está cheia de nada.

Acaba o teatro,

mata-se a personagem.

Cada um segue o seu caminho.

E o actor…

Morre também,

outra vez…

As lágrimas

já de nada servem…

A vida … essa …

Já não tem brilho…

Que se apaguem as luzes,

para sempre…
Vanda Paz

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