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segunda-feira, 12 de novembro de 2007

António Aleixo



Quem prende a água que corre
É por si próprio enganado.
O ribeirinho não morre,
Vai correr por todo lado.
Vós que lá do vosso império
Prometeis um mundo novo
Calai-vos, que pode o povo
Querer um mundo novo a sério.
Que o mundo está mal, dizemos
E vai de mal a pior;
E, afinal, nada fazemos
Para que ele seja melhor.
Talvez paz no mundo houvesse
Embora tal não pareça,
Se o coração não estivesse
Tão distante da cabeça.

António Aleixo

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