Sou um poeta mudo entre os sinais
onde as palavras não imitem sons,
angústia de muitos e outros que tais
escrevendo seus sentires maus e bons.
Sou a chegada que inventa partidas
no rumo dos versos e do poema,
margem limite das vidas esquecidas
e arremesso para qualquer sistema.
Sou balão de ensaio e sopro de velas
e tão verdadeiro como fingidor…
tal como o mar acolhe caravelas.
Sou mero defeito, até no esplendor
e observo a partir das janelas
que me inspirem a escrever o amor.
António MR Martins
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