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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Arrebatadora


Arrebatadora
Era a palavra que morreu
Sem nunca ser dita
Morreu virgem
Do seu momento
Morreu ausente
De sentimento

Pálida a parede
Que esconde o horizonte
Limita o fundo
E castra o olhar
Ao azul do céu
Ao calor do sol
Ou ao verde do mar

Arrebatadora
A parede
Que morreu
Virgem
No fundo do olhar
Castradora do momento
Do calor
Do céu
Do mar

Do sentimento

Vanda Paz

1 comentário:

Marta Vasil (pseud.de Rita Carrapato) disse...

Um belo poema da Vanda aqui nos deixaste com as consequências da palavra que ficou por dizer.

MV