São lágrimas, Senhor! São lágrimas!
Pedaços de vida que Vos entrego
Retalhos de dor, desavinho da alma
Nacos de mim que, em ferida, renego
Em sangue, o silêncio, que não acalma
É rio, Senhor! É rio!
Que escorre num tempo de nunca acabar
Rescaldando um peito em pleno pintor
De um momento que suspira pelo desejar
Rejeita o leito, correndo triste,
No
O sumo, as cores e a semente.
Levai-me, Senhor! Levai-me!
Porque em mim, já não encontro gente.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Contrição
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