Hora de parar tudo,
e com tudo
Catar caquinhos com
paciência
Como que caídos na
serragem
Recontar os meus
pratinhos
Que tento equilibrar
de uma só vez
E descansar dos que
estão fora
Que não entram mais
na brincadeira
Colocar todas as
cores para girar
E mais uma vez (e eu
tenho que aprender)
Começar a não ter
medo das certezas
Pois a dúvida é
imperativa em mim
E coloca tudo de
ponta cabeça
Esfria e empalidece
o sol
Descerra véu nublado
sem fim
Não posso perder a
vigilância
Ficando atenta para
a alegria
Esparramar a alma
pelo chão
Sem medo de ser
pisada
Esquecer os sonhos
desfeitos
Borrar a maquiagem
num choro feliz
Esquecer a mentira
incontornável
Ser a mulher que
sempre quis!
Beatriz Prestes
em participação
especial
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