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sexta-feira, 1 de março de 2013

Hora de seguir


Hora de parar tudo, e com tudo
Catar caquinhos com paciência
Como que caídos na serragem
Recontar os meus pratinhos
Que tento equilibrar de uma só vez
E descansar dos que estão fora
Que não entram mais na brincadeira

Colocar todas as cores para girar
E mais uma vez (e eu tenho que aprender)
Começar a não ter medo das certezas
Pois a dúvida é imperativa em mim
E coloca tudo de ponta cabeça
Esfria e empalidece o sol
Descerra véu nublado sem fim

Não posso perder a vigilância
Ficando atenta para a alegria
Esparramar a alma pelo chão
Sem medo de ser pisada
Esquecer os sonhos desfeitos
Borrar a maquiagem num choro feliz
Esquecer a mentira incontornável

Ser a mulher que sempre quis!

Beatriz Prestes
em participação especial


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