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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Desarranjo


Nem o campo nem o abrigo,
Nos momentos que não durmo,
Acolhem meu desaprumo.

A me firmar não consigo,
Segue-se o tempo em curvas,
Onde me entonteço.

Cada pensamento um tropeço,
Que se esfriam nas chuvas;
Faço do que não quero meu transporte.

Nem a rua nem a cama;
Envolvida pelo fastio que me chama,
Eu, então, me calo e me dito a morte.

Luciene Lima Prado

1 comentário:

Luciene disse...

Um mimo, Zé! Obrigada!