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domingo, 24 de agosto de 2008

Delírio




Esgravato silêncios na penumbra da minha alma tentado chegar à sombra do meu olhar. Renasço suspiro em suspiro libertando-me de outras mortes, de outras faces. Segredo ao poema a cumplicidade de cada palavra para que não se afogue a mensagem. Soltam-se da palma da minha mão murmúrios de olhos inchados que se dissipam no orvalho de cada manhã.


Penso-te numa folha que se aninhou no meu regaço.

Vanda Paz (texto e imagem)

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