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quarta-feira, 30 de abril de 2008

Nesta janela


Respiro-te.
Sinto-te neste fundo bordeaux
a observar os sentimentos
que escrevo entre linhas.
Massajas as palavras
como massajas o meu corpo,
determinado e em silêncio.
Escrevo-te
sons do meu pensar.
Canto-te
a melodia do meu sorriso.
Entrego-te
o mapa com o caminho traçado
para vires até mim.
E tu vens, em frases curtas,
tão curtas como o momento
beijado de mel em que sorvemos
o desejo dos nossos corpos.
Nesta janela,
que abro ao mundo,
pressinto-te em mim.
Vanda Paz

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