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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

E eu continuo a esperar-te!

O anoitecer desenhou dilúvios de lágrimas na minha janela
Eu adormecida... Espero–te simplesmente...

E o barulho dos trovões
quebrou essa sonolência... E nesse torpor
era como se me falasses de amor... esse amor
Cativo do tempo!

No silencio das noites que me aconchega...
No fundo das minhas entranhas, sem mistérios...
À vontade de amar-te!

O corpo que tanto te amou estremecia... E nas
tremulas memórias perdidas pelo quarto...a minha voz
Embargada... Prende o grito...

Liberto-me do destino
Sombras que vagueiam por todo o meu ser...
E o tempo passa numa monotonia amarga chamada:
Saudades... E eu continuo a esperar-te!

Celina vasques

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