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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vencendo a frieza



Como lágrimas de sangue. A graça do cristal.
E sua alma heróica, uma luz
Invicta a coragem VENCENDO A FRIEZA
Tornou-se uma fênix em orações

Sua vida, espírito imortal nas minhas noites
Paraíso prometido bebendo o meu invisível
Abrindo os olhos e vendo o oculto
Como uma fumaça escura, alcançou o impossível.

A estrela é como o sol em meus delírios
Que delícia sua voz me tira o passageiro
A medida que a rocha mostra-se viva, o vento espreita
Quando o vácuo de bolhas em si mesmas, a água é amarga!


O eclipse em movimento e meu coração sangrando,
Recados rasgados que me traz a memória o rio
No universo molhado,
No horizonte sem fim, a prova invencível!

Rosangela Colares

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