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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Até quando Poeta?

Tantos momentos
em que  pergunto a mim
até quando?

Escrevi muitos poemas
com o coração cheio de amor
para a Mulher que amei muito!

Ela sonhou, viveu
e pelo futuro ser incerto
também sofreu
e eu
em minhas palavras
evidenciava o sentimento
desse sofrimento!

Foi a flor dos meus poemas,
a musa que me inspirou
e que me fez criar encanto!

Penso sempre
que estes são os últimos versos,
mas logo  vejo
que são os primeiros dos últimos.

Hoje a inspiração tem outro caminho:
a lembrança, a saudade,
que nos encanta e desencanta,
porque tudo está longe,
os corpos, as cidades,
 o querer e não poder!

Fica a esperança
de um dia também incerto
- só Deus sabe –
nos encontrarmos como almas
num local divino!

José Manuel Brazão



1 comentário:

Margô de Chapéu disse...

A esta saudade que sufoca a alma e doe o coração. Quando perdemos quem amamos buscamos nas lembraças a figura de quem não mas caminha pela terra. A saudade é um poço sem fundo.