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domingo, 6 de janeiro de 2008

Chuva e lágrimas


Ouço chuva,
muita chuva!
Vou até à janela
e vejo:
Salpicos de água,
que parecem lágrimas
escorrendo pela minha face.
Olho o horizonte
que meus olhos alcançam:
tudo me parece tristeza;
ninguém na rua.
Vêm ao meu pensamento,
os que não têm casa
e que andam por aí …
A mãe natureza,
enviou chuva,
para lavarem:
as suas mágoas,
as suas angústias,
as suas esperanças vãs.
Parou a chuva,
mas pela minha face,
vão escorrendo lágrimas …

1 comentário:

Anónimo disse...

No seu poema consigo encontrar a dor e a natureza, duas coisas que me são familiares... muitas vezes a natureza pode fazer sobressair a dor, mas ao mesmo tempo dar-lhe um toque de doçura... fernanda rocha