Estou sózinho,
triste
e amargurado.
Faço o meu caminho,
com mais dificuldade,
parecendo atordoado!
Estou num deserto
ao cair da noite,
não vejo ninguém,
por perto.
Olho ao meu redor,
vejo pegadas na areia.
Fico ansioso
porque as pegadas:
são as minhas pegadas.
Que dor, Senhor!
Palpita meu coração,
que procura
a minha dignidade,
não por compaixão,
mas por solidariedade.
Pura desilusão,
para quem respeita,
o amor,
o solidário amor…
José Manuel Brazão
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
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1 comentário:
A solidão destrói a alma e dilacera o coração.
Passei para desejar um Natal Feliz e um Bom Ano Novo.
Um grande abraço
Maria
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