Frio cego
sinto nas mãos
um frio cego
de rituais dormentes
onde me perco
cansada
quebrável.
arranho a pedra
no silêncio
que salta comigo
num roçar do último encontro.
no fugaz título
uma insónia quase trágica
vestida de eternidade
com travo a passado.
escavo o peito
numa saudade
onde lavro
os meus pecados.
Eduarda
Em participação especial
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