sexta-feira, 9 de março de 2012

(É)dificio da vida

Um passo e outro,
subir devagar.
Suspiro profundo
no último andar.
O vento desnuda
as rugas do rosto.
Balzac despede
meus santos desgostos.
Cantata funérea
Lembranças na mão
M´ia Alma no céu
Meu corpo no chão
Enfim formidável,
O fim que eu queria
Sem mais, eu me jogo
em ti, poesia.

Sandra Freitas

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