Há na vida aquele momento decisivo no qual a fragilidade
e a finitude se tornam tão reais que chegam a agredir os sonhos.
Momentos em que as forças se esgotam, cansa-se por fim da entrega resignada,
do ardor dos olhos embalsamados pelo sal vertente. Os braços pendem, as pernas param
e não importa se as águas sobem ou descem, se o dia é cinza ou azul. Nada importa, quando o vigor já disse adeus à perseverança. E quando a esperança juntou as malas e partiu.
Nada importa, a não ser a embriagues sóbria da verdade nua e crua, seca, sem mal ou bem,
alegria ou tristeza. Apenas seguir com os pés no chão, sem expectativas o falsas ilusões. Sem grandes sonhos pra concretizar, apenas viver, apenas seguir em frente, mesmo sem saber onde vai dar.
Sandra Freitas

Que lindo amigo,,,me colocar no seu cantinho...estou num momento de caminhar...
ResponderEliminarbjokas sempre..