quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Perfume


...Mas ainda ficou o cheiro de cravo,

Um amor que continua sendo escravo;
Tão distante uma canção “al di la”,
Enquanto um sono sereno não há.

Um enlevo quando a brisa aproxima,
Feito uma fada a transformar um clima;
O bom perfume de cravo outra vez,
Que traz num arquejar a placidez.

Trazem as brumas um doce acalanto,
Que deixa no ar um certo quebranto;
E outra canção luminosa se ouve.

Seja a terna lembrança que se aprouve,
Seja o cheiro bom que nunca se esvai;
É amor que fica enquanto a noite cai.

Luciene Lima Prado

2 comentários:

  1. Obrigada, Zé! Não tinha visto ainda. Você sempre tão amável!

    Abraços.

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  2. Não entendo com nunca fez uma singela homangem a tão linda e talentosa poestisa...

    (Eu excluí meu perfil da Casa da Poesia)

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