domingo, 3 de outubro de 2010

Crucifica-me




Abro os meus braços na espera dos teus
Rendo-me a essa cruz que me pesa distâncias
Grito e clamo pelo nome de Deus
Recorro às chagas no pulsar da esperança
A face volta-se ao constante do céu
A lágrima desce persuasiva e lenta
As mãos sem nexo descobrem o papel
Os olhos escrevem nesta face atenta
Prega-me às mãos com a tua saudade
E deixo escorrer todo amor que lhe sinto
Desce bravio em meu corpo o instinto
Que te transfere em razão e verdade
A de ser plenamente crucificada
Pelos teus braços, sou tua amada!



Marcia Grossi


em participação especial

1 comentário:

  1. Um poema cheio de amor e paixão, adorei.
    Tenha um Domingo maravilhoso
    Bjs do tamanho do infinito
    Maria

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