
Num jardim de luar
Bailo no silêncio
Das tuas ardentes mãos
O corpo inflama
Nas fontes nítidas
Estrelas infinitas
Nas curvas do profundo olhar
Os lábios seguros ao horizonte
O mundo renasce
Com os ombros colados
No rasto do céu…
Acalento o teu perfil a sorrir
Na concha da ilharga
Densa
Esvoaçam asas na espuma
Por ti vertida…
Enroscam-se nus os sentidos
Dança a valsa do espírito
Nos impulsos em ecos
Acordam notas soltas
Bebidas com sofreguidão…
Ana Coelho
Neste jardim onde as flores são as emoções fica bem neste caminho construido por ti em carinho e dedicação, a minha gratidão sempre.
ResponderEliminarBeijos