
Revolvo na terra cinzas caladas
digiro e rumino ecos passados
que um dia correram nas insónias do vento.
Sentada em burocracias que me encurralam
pressinto que a linha do tempo
então feita de relva e grama
vai ser marcada a ferro e fogo
na fragilidade de um momento.
E recuando na memória de rosas em botão
ergo esse momento na luz da utopia
amordaço as leis da lógica e agarro o horizonte
sabendo que é migalha de ilusão
saída da cratera de mais um dia.
Marta Vasil
imagem cedida por Isabel Monteverde
Obrigada amigo, por deixares entrar um pouco da minha utopia no teu espaço.
ResponderEliminarBeijinho e fim de semana com alegria
MV