
Altiva na sua verticalidade
desprendida dos olhos que a cobiçam
inerte no seio do vento
inacessível aos sentidos que a tocam,
não fala
não baila
não olha.
É ela, flor vertical!
De olhos cegos à luz que cai da lua
cobre-se de pétalas em pedra
e desperta enfadada
da cor agreste do silêncio.
Marta Vasil
Pela imagem percebeste a essência das minhas palavras.
ResponderEliminarObrigada e beijinhos
Dá gosto ler os seus poemas caro amigo...
ResponderEliminarAbri meus olhos de alma ensopada
Salpicados pelo cheiro da maresia…
Na fina areia molhada o mar me acordava
Num manto de espuma branca, me dizendo… bom dia!
O abraço...